Thursday, September 14, 2006

Como encarar uma TAMPA! (Pinky&Brain Associated wth Cosmopolitan)
[ou O-Homem-Que-Me-Deu-Uma-Tampa PLUS Aquele-De-Quem-Um-Dia-Me-Vou-Vingar]
Brainy, lembraste quantas tampas sofreste ao longo da tua curta existência? - Pinky, -_- .... Esse não é, propriamente, o melhor tema para o serão, mas sim, quem se esquece das tampas que leva...??! Podemos sempre contar as nossas histórias para que as nossas estimadas leitoras ( as nossas fieis fãs de Azeitão, Santa Combadão e Reguenga...) possam aprender a superar esse potencial desastre afectivo!
Pois então, primeiramente abordaremos um tipo de tampa especialmente sui generis. A Tampa em estado alcoolizado (bastante comum nos dias que correm... ocorrências mais registadas em locais como: Via quikly, Queima, La movimentus, Pedregulhos nos Coutos, e coisas afins...).
Caso Real1- O-Homem-Que-Me-Deu-Uma-Tampa by Pinky
O-Homem-Que-Me-Deu-Uma-Tampa estudava na mesma faculdade que eu [sim, ela anda na faculdade.... mais uma vez: surpreendentemente]. Fui, tristemente, uma de suas anónimas caloiras, nunca vítima dum simpático comentário ou coisa que tal. Em suma... (faça uma pequena remissão para o nosso penúltimo post) Classificaríamos O-Homem-Que-Me-Deu-Uma-Tampa como: não gosta de mim, mas eu gostava [verdadeiramente] que gostasse!
Fotografia antes da fatal ocorrência: Passava todos os dias por mim, absolutamente apressado, com os seus cadernos e esboços...Ou, sei lá... O importante é que passava! Bem constituído, ar intelectual [por ser para ti, nós usamos o eufemismo], muitooo bem vestido com um look descontraído-ó-chic-ó-fashion (um dia mais tarde escreveremos sobre as diversas variações de estilos, fica a promessa), e, pouco a pouco, na sua ingenuidade, cometendo um irreversível erro. Erro esse, que lhe custará mais tarde uns insultos valentes: o facto de me ignorar!! [c'est impossible, mon chére!]. A primeira vez que ouvi a sua voz foi emocionante: "Oh Silvia, importas-te de te calares? Parecem duas matracas e eu quero dormir!" - Autocarro de visita de estudo patrocinado pela Facultis [insert pronúncia norto-sto tirso-reguenga] .... Note-se que a frase era dirigida para mim e para a Silvia, mas ele estava completamente a leste da minha existência fascinante (eu continuava a ser uma criatura sem nome, ainda por cima caloira...Oh pobre de mim coitada!).
Fotografia da sinistra ocorrência: (entenda-se que como esta é a tampa alcoolizada, precisamos sempre de testemunhas oculares e auditivas... Ainda bem que eu, Brain, estava lá). Pinky, bêbeda. O-Homem-Que-Me-Deu-Uma-Tampa a trabalhar na barraca da respectiva faculdade. Local: Queimódromo (caso-tipo)!
Reprodução do diálogo entre os dois:
- Olhaaaa curtia falar contigo! (Pinky, a bêbeda, debruçadissima no bar onde O-Homem-Que-Me-Deu-Uma-Tampa trabalhava...)
"- Já falamos." - Ocupadíssimo e um bocado apreensivo... (do género qué-q'esta-caloira-quer-falar-comigo?)
O-Homem-Que-Me-Deu-Uma-Tampa deslocou-se, efectivamente (deve ter sido a curiosidade, senão não vejo outra razão..), às traseiras da barraca...
- Sabes, eu acho-te muito interessante [desde ha algum tempooo], e tipo muito giro, não sei se 'tas a ver [suponho q'ele não tinha nenhum espelho à mão], e gostava muito de te conhecer melhor , ou assim... sei lá...
"- hmm-hmm" Incrédulo, O-Homem-Que-Me-Deu-Uma-Tampa nunca tinha ouvido semelhante declaração.
- Sabes, eu gostava muito....de... 'tas a perceber? [não!]... Assim, sei lá... Tens namorada? [ah, fala-me a cantar]
"- Tenho." ... (Ok, pausa, vamos fazer um freeze.... Neste momento, a Pinky, se estivesse no seu estado normal, deveria ter-se conformado e fazer uma saída de emergência o mais discreta possível... Infelizmente, não foi isso que aconteceu!)
- Ok, está bem, mas o facto de teres namorada não quer dizer que... Não impede que... [ai não?!] Porque eu também não quero NAMORAR contigo [tão lógico].. Eu só queria mesmo era... Curtir contigo, dar-te uns beijos... Não quero nenhum tipo de relação profunda contigo, era só mesmo assim... Sabes?...
"- Hmm-hmm..." Os olhos d'O-Homem-Que-Me-Deu-Uma-Tampa reflectiam a sua preplexidade!
- Porque olha.. Pensa assim... Eu até sou gira [ah... estou a ver.. passamos para a agência de Marketing], o pá, sei lá, não sou feia.. Não achas??!
(O-Homem-Que-Me-Deu-Uma-Tampa, não sabemos se por incapacidade devido ao seu estado de choque ou simplesmente para tentar não destruir a pouca dignidade que ainda restava à Pinkyzinha, assentiu com aceno de cabeça)
- Eu até sou boa.. Ok, não sou boa boa, mas sou boa! Boa pessoa.. E gira e bonita [desespero à vista] e nunca levei uma tampa de ninguém [Ok...mas queres, concerteza!]. Eu posso estar bêbeda [seriamente], mas nunca, eu lembro-me que NUNCA, nunca nunca nunquinha [nunca ou jamais?] me deram uma tampa... Tu, porventura, não estás a dar-me uma, pois não?! [Nada disso..]. É que sabes, eu nem sequer conheço a tua namorada.. Até imagino que seja bonita, mas ela não está aqui agora, e eu estou aqui [o Pedro Abrunhosa fica contente de saber], e nós podíamos curtir ou assim.. Eu gostava de te comer º (note-se a bolinha no canto superior direito)! [a partir daqui o diálogo toma proporções alarmantes]... DÁ-ME UM BEIJO!
"- Oh Pinky, oh Pinky... Tu estás bêbeda!"
- Mas tu devias gostar de mim, porque eu sou gira e tu não és nada de especial, já comi muitos gajos bons, e tu és sexy e charmoso, mas não és bom bom... Anda lá, da-me um beijo [ai, por favôr... note-se que só ainda não a tinha arrancado dali, porque o meu egoismo humorístico não me deixou... Foi hilariante pa' quem viu] !
"-....!"
- Olha, mas sabes, eu sei que realmente me estás a dar uma tampa... Porque eu não sou burra [quem diria..]. Mas tu és feio. Como é que tu, feio, me estás, a mim, bonita, dar tampa.... heim?! Confuso... Tu devias gostar que eu gostasse de ti. E por outro lado, gostar de mim sem que eu gostasse de ti... ou ... 'tas a perceber? [Não... de todo.. Mas bom esforço] .(entramos na parte hardcore) Anda dormir comigo! [O que vossa excelência almeja estou eu cognoscente!].. Tu és feio, e tens suíças e tens óculos.... e não me queres [esse era o pior defeito, confessa lá], pronto já disse...
Repare: O-Homem-Que-Me-Deu-Uma-Tampa é um fiel exemplo de: Um Homem que não gosta de nós, mas nós gostavamos que gostasse, que no entender bêbedo e depois de nos ter dado a verdadeira t-mpa (nem consigo pronunciar este flagelo de palavra) vira: O Homem que não gosta de nós, e que nem nós sabemos como gostamos deles, mas infelizmente gostamos!;
----------// E pronto, achei por bem intervir, pela saúde física da minha amiga Pinky e arrastei-a queima fora...
PS- Em caso de dúvida ou persistência de sintomas contacte os EIA (entampados infelizes anónimos), faz sempre bem-...
(o segundo caso real fica adiado) LOL

1 comment:

mr. esgar said...

vim aqui parar ao acaso... é uma pena que este blog não tenha um único comentário. cabe-me, então, as honras de estreia. está feito. PLIM - adeus! :)